segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

?!

cheguei na lan house e pedi pra imprimir um trabalho...

mas eu preciso acessar meu e-mail, tem como?
tem que pagar
quanto?
1,50
ah! foda-se.. estou precisando, né?
(as meninas concordaram)
ok, moço
seu e-mail é de onde?
gmail

enquanto isso, eu estava debruçada no balcão. atrás dele tinha uma mesa, com o monitor, teclado e mouse.

a criatura pegou o teclado e colocou sobre o balcão
pode digitar a senha
(achei esquisito, né, mas ok..)
abriu a caixa de entrada
cade o trabalho?
me dá o mouse pra eu abrir
não

(eu comecei a rir descontroladamente)

como não?!
não posso, me diz onde está que eu abro
claro que não! você tá gastando com minha cara, né?
não...

(ele estava super sério e eu não conseguia parar de rir)

não é possível! você está de zuação comigo
não estou
porra! você não vai ficar aí fuçando meu e-mail, me dá o mouse!
não, me diz onde está...
CARALHO! eu estou pagando pra usar essa merda e não posso nem usar o mouse?!

(sim, eu falo muito palavrão)

não pode

as meninas assistiram a tudo isso sem nenhuma expressão. eu ri durante todo o diálogo. o cara ficou super sério o tempo todo e olhando para minha caixa de entrada no monitor, o que me deixou um pouco irritada.

falei que eu não ia pagar pra ele fuçar o meu e-mail, porque isso seria um absurdo. mandei fechar e fui embora com as meninas (ainda bastante chocadas).
eu também fiquei chocada por não poder usar o mouse numa lan house.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

or.di.ná.rio

adj. 1. Que está na ordem das coisas habituais; comum, habitual, useiro, vulgar. 2. Costumado, normal, regular. 3. Freqüente; igual ao maior número. 4. Medíocre, pouco saliente. 5. De pouco preço, de qualidade média ou inferior. 6. Que tem maneiras pouco polidas; grosseiro, mal-educado. 7. Ruim. 8. Reles, sem caráter. S. m. 1. O que é habitual.


pois é...
em Niterói encontramos pessoas assim em qualquer lugar. ordinário ou não.
estou cansada! mas, um cansaço sem revoltas, diria até que já estou conformada.

as pessoas repetem os mesmos atos de sempre, as mulheres se comportam da mesma maneira vulgar de sempre, assim como os homens. isso se repete nas roupas e cortes de cabelo.
alguns lugares estão sempre do mesmo jeito da semana passada, as mesmas coisas da semana passada. mesmas músicas de ontem, anteontem... nada surpreende. ninguém me surpreende.
quando achei que fosse acontecer, esbarrei com mais uma pessoa ordinária. não fiquei com raiva, nem nada, fiquei decepcionada no primeiro momento. já passou. porque isso já aconteceu antes e vai repetir repetir repetir

e elas ainda dizem que sou louca.
gosto disso.



adoro morar em Niterói, desde que eu tenha um carro pra fugir para o Rio nos fins de semana.


"Não esbanje o ouro dos seus dias, ouvindo os tolos procurando sustar a inevitável decadência, e evite o ignorante, o comum, o vulgar..."
Oscar Wilde

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Eu tenho medo de velhinhas milionárias


Tá ok.. eu não taaaao ocupada assim, eu só estudo e trabalho no fim do mundo, lá onde jack sparrow perdeu as botas..


Eu sempre disse que queria ser uma velha de cabelos brancos, óculos chanel em degrade numa cor meio fumê e ter uma bengala, dessas de marfim, isso, de elefante morto mesmo, tipo sonho de consumo - não sou a favor de matança de animais desenfreadas ok... mas enfim..

Hoje fui na inauguração de uma marca de acessórios em um shopping famoso aqui no Rio, dos mais blasés, dos vendedores mais metidos - urgh!

Dai tal né .. a população Jet Setter carioca tava lá em peso, todo mundo bonito, escovado e perfumado, e eu, suada, com a barriga inchada depois de devorar um sanduíche giga de pasta de atum depois do trabalho. Enfim, voltando às velhinhas, aliás, sinceramente não sei se eram velhinhas, eram pessoas sem data de fabricação, tamanho o repuxamento de pele por cima dos ossos deformados de artrite. Tinha uma senhora que trajava - ultrajava - um vestido de cetim verde musgo, com uma meia arrastão que marcava no vestido a sua calcinha eutenhoquatrobundas, sabe como.. pois é, a boca dela tava tão torta que parecia ser feita pra tomar suco no canudinho. meda! ui!


Sou mais as velhinhas de copa!

aimeudeus

Blog é uma coisa tão complicada pra mim! estou aqui quebrando a cabeça pra mexer nisso haha
Primeiro post de blog é uma coisa muito chata, não tenho nada pra escrever agora, não gosto muito de escrever coisas do tipo "apresentação" e a Tuca não pode fazer isso agora (ela é mais ocupada que eu). Ok, eu começo falando qualquer bobagem só pra inaugurar esse blog.

Já perceberam que as bonecas de hoje em dia parecem bebês mortos?
um horror!
cadê aquelas bonecas com olhos arregalados, boca de biquinho pronta para a chupeta, com apenas um chumaço de cabelo e com o corpo de pano? eu adorava!
as bonecas de hoje em dia tem cara de bebê recém-nascido e isso não é legal. eu me assusto, é sério! eu olho rápido e levo um susto achando que tem um bebê em cima da mesa, sentado na cadeira ou sei lá!
acho muito bizarro.
boneca é boneca. desde que tenha um vestido fofo, tá ótimo. não precisa se parecer tanto com um bebê de verdade.
Como se essa bizarrice não bastasse, os fabricantes ainda inventam acessórios não menos bizarros. tem boneca com objetos hospitalares, com fraldas descartáveis, pinico, certidão de nascimento (?!) e por aí vai...
isso é totalmente desnecessário!
tem boneca que mexe o rosto fazendo expressões quase humanas.. quase, pq o dia que eu vir um bebê com aquele tipo de expressão facial, vou achar que é o anticristo.
essas bonecas não são de Deus...


boneca bebê alegre



boneca bebê family baby



boneca linguinha (essa é sensacional!)



cocolim baby sem mecanismo (?!)




doce bebê pipi

Até agora estou chocada com os nomes das bonecas, ainda bem que depois elas se transformam em Renata, Mariana, Letícia...